Salmo Responsorial: 121(122) - 23.09.2025

Responsorium – Psalmus 121 (122)
Inspiratum in Evangelium secundum Lucam 8,19-21

Responsum:
Laetatus sum in his, quae dicta sunt mihi: In domum Domini ibimus.
Fiquei alegre quando me disseram: Vamos à casa do Senhor. (Sl 121,1)

1. Stantes erant pedes nostri in atriis tuis, Ierusalem.
Já se detêm nossos pés às tuas portas, ó Jerusalém. (Sl 121,2)

2. Ierusalem, quae aedificatur ut civitas, cuius participatio eius in idipsum.
Jerusalém, cidade bem edificada, toda unida e compacta. (Sl 121,3)

3. Illuc enim ascenderunt tribus, tribus Domini, testimonium Israel, ad confitendum nomini Domini.
Pois para lá sobem as tribos, as tribos do Senhor, como foi prescrito a Israel, para celebrar o nome do Senhor. (Sl 121,4)

4. Rogate quae ad pacem sunt Ierusalem, et abundantia diligentibus te.
Pedi a paz para Jerusalém, e que prosperem aqueles que te amam. (Sl 121,6)

Reflexão:
A palavra de Cristo redefine a verdadeira família, que nasce da escuta e da prática da vontade divina. O salmo confirma que essa comunhão se manifesta na cidade santa, imagem da unidade maior. Jerusalém simboliza a reunião de todos que escolhem viver na verdade e no dever. A paz pedida para a cidade é também a paz interior de cada consciência. O vínculo universal não depende da carne, mas da fidelidade ao eterno. A alegria de entrar na casa do Senhor traduz a liberdade de viver em ordem com o todo. A verdadeira dignidade floresce no coração que constrói comunhão.

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Salmo Responsorial: 125(126) - 22.09.2025

 

Responsorium de Evangelio: Lucae 8,16-18

Titulus: Lux Revelans

Responsum:
Illuminatio cordis regnat super tenebras; qui habet, dabitur illi.
A luz do coração reina sobre as trevas; ao que tem, dar-se-á. (Salmo 125:1)

1 Convertimini, Domine, et resuscita nos: et ostende faciem tuam, et salvi erimus.
Converte-nos, Senhor, e ressuscita-nos; mostra-nos o teu rosto, e seremos salvos. (Salmo 125:2)

2 Quis est homo qui timet Dominum? Ille diriget eum in omnibus viis suis.
Quem é o homem que teme o Senhor? Ele o guiará em todos os seus caminhos. (Salmo 125:3)

3 Anima nostra sustinuit in spe: quia misericordia tua, Domine, plena est in saeculum.
Nossa alma confiou na esperança, pois a tua misericórdia, Senhor, é plena para sempre. (Salmo 125:4)

4 In pace deposuimus manum nostram: quia lumen veritatis illuminavit nos.
Em paz depositamos nossas mãos, porque a luz da verdade nos iluminou. (Salmo 125:5)

Reflexão:
A luz revelada não depende das circunstâncias externas, mas da clareza interior do ser. Ouvir com atenção desperta a consciência para agir com responsabilidade. Quem cultiva a atenção e a virtude multiplica o que possui, enquanto a negligência rouba até o que julga seguro. Cada escolha ética e cada esforço consciente são sementes que florescem em abundância. A liberdade exige vigilância e disciplina da mente, não apenas obediência a ordens externas. A alma que se abre à verdade transforma adversidade em crescimento. Assim, o homem se torna luz e guardião de si e do mundo.

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Salmo Responsorial: 112(113) - 21.09.2025

 

Responsorium — Ex Psalmo 112 (113)

Inspirado no Evangelho: Lucas 16,1-13

Responsum:
Sit nomen Domini benedictum, ex hoc nunc, et usque in sæculum.
Bendito seja o nome do Senhor, desde agora e para sempre. (Sl 112[113], v.1)

1. A solis ortu usque ad occasum, laudabile nomen Domini.
   Do nascer ao pôr do sol, seja louvado o nome do Senhor. (Sl 112[113], v.2)

2. Excelsus super omnes gentes Dominus, et super cælos gloria ejus.
Excelso é o Senhor sobre todas as nações, e sua glória está acima dos céus. (Sl 112[113], v.3)

3. Quis sicut Dominus Deus noster, qui in altis habitat,
Quem é como o Senhor nosso Deus, que habita nas alturas? (Sl 112[113], v.4)

4. Et humilia respicit in cælo et in terra.
E inclina o olhar para o que é humilde no céu e na terra. (Sl 112[113], v.5)

Reflexão:

O Evangelho nos recorda que a alma não pode se dividir entre senhores. Bendito seja o nome do Senhor, que sustenta a integridade da consciência e a administração justa dos bens recebidos. A grandeza não se mede pelo acúmulo, mas pelo reconhecimento do humilde e pela coerência das escolhas. Quem permanece fiel ao que é eterno experimenta liberdade real, pois a dignidade brota da constância interior. Cada ação, ainda que pequena, transforma-se em expressão de virtude, guiando o homem à plenitude. Servir à verdade é servir à vida que não se dissolve.

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Salmo Responsorial: 99(100) - 20.09.2025

 

Responsorium

Ex Psalmo 99 (100)

Responsorium:
Jubilate Deo omnis terra.
Aclame ao Senhor, toda a terra. (Sl 99[100],1)

1. Servite Domino in laetitia: introite in conspectu eius in exsultatione.
Servi ao Senhor com alegria, entrai diante dele com exultação. (Sl 99[100],2)

2. Scitote quoniam Dominus ipse est Deus: ipse fecit nos, et non ipsi nos: populus eius, et oves pascuae eius.
Sabei que o Senhor é Deus: ele nos fez, e não nós a nós mesmos; somos o seu povo e as ovelhas de seu pasto. (Sl 99[100],3)

3. Introite portas eius in confessione, atria eius in hymnis: confitemini illi.
Entrai por suas portas em ação de graças, em seus átrios com hinos: rendei-lhe louvor. (Sl 99[100],4)

4. Confitemini nomini eius, quoniam suavis est Dominus: in aeternum misericordia eius, et usque in generationem et generationem veritas eius.
Louvai o seu nome, porque o Senhor é bom: eterna é a sua misericórdia, e de geração em geração a sua fidelidade. (Sl 99[100],5)

Reflexão:

O salmo convida a alma a se abrir à ordem da existência, reconhecendo que a vida não nasce do acaso, mas de uma fonte que sustenta todas as coisas. A alegria do serviço é a expressão de uma liberdade que não se corrompe, pois encontra sentido no bem. Reconhecer o Criador é também aceitar o valor da própria dignidade, sustentada pela verdade que não muda. A gratidão abre portas para a interioridade, e a fidelidade divina dá firmeza à perseverança. Assim, o coração se torna solo fértil, capaz de acolher e frutificar em constância, verdade e liberdade interior.

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Salmo Responsorial: 48(49) - 19.09.2025

 

Responsorium de Psalmo 48(49)

Inspirado no Evangelho: Lucas 8,1-3

R. Nemo potest redimere fratrem suum, neque dare Deo pretium redemptionis eius.
Ninguém pode redimir a seu irmão, nem pagar a Deus o preço de sua redenção. (Sl 48,8)

1. Audite haec, omnes gentes: auribus percipite, omnes, qui habitatis orbem.
   1. Ouvi isto, todos os povos; prestai ouvidos, todos os que habitais o mundo. (Sl 48,2)

2. Quique terrigenae et filii hominum, simul in unum dives et pauper.
   2. Tanto os filhos da terra quanto os filhos dos homens, juntos, o rico e o pobre. (Sl 48,3)

3. Cur timebo in die mala? iniquitas calcanei mei circumdabit me.
   3. Por que temerei no dia mau? A iniquidade dos que me espreitam há de me cercar. (Sl 48,6)

4. Frater non redimit, redimet homo: non dabit Deo placationem suam.
   4. O irmão não redime, o homem não pode pagar a Deus o resgate de sua vida. (Sl 48,8)

Reflexão:
O salmo recorda que nenhum homem pode comprar sua própria eternidade, pois a vida não é mercadoria. O Reino anunciado por Cristo em suas andanças é convite à liberdade interior diante da vaidade das riquezas. O temor do dia mau dissolve-se quando a alma encontra sua dignidade no bem maior. A verdadeira grandeza não é possuir, mas ser íntegro na jornada. O rico e o pobre se encontram no mesmo destino: apenas a justiça e a fé permanecem. Governar a si mesmo é a vitória sobre a cobiça. Nisso o espírito encontra serenidade, paz e plenitude eterna.

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Salmo Responsorial: 110(111) - 18.09.2025

 

Responsorium ex Psalmo 110 (111)

Inspiratum in Evangelium secundum Lucam 7,36-50

Responsum:
Confitebor Domino in toto corde meo, in consilio justorum et congregatione.
Hei de louvar o Senhor de todo o coração, no conselho dos justos e na assembleia. (Sl 110,1)

1. Magna opera Domini: exquisita in omnes voluntates ejus.
   Grandes são as obras do Senhor, dignas de estudo para os que nelas se comprazem. (Sl 110,2)

2. Confessio et magnificentia opus ejus: et justitia ejus manet in sæculum sæculi.
   Suas obras são glória e majestade, e a sua justiça permanece para sempre. (Sl 110,3)

3. Memoriam fecit mirabilium suorum, misericors et miserator Dominus.
   Deixou a memória de suas maravilhas; piedoso e misericordioso é o Senhor. (Sl 110,4)

4. Redemptionem misit populo suo: mandavit in æternum testamentum suum.
   Enviou a redenção ao seu povo, estabeleceu para sempre a sua aliança. (Sl 110,9)

Reflexão:
O perdão recebido no amor abre a consciência a uma dimensão maior de vida, onde cada ato humano participa de uma ordem criadora. A experiência da mulher no Evangelho ressoa no Salmo: a obra do Senhor é libertação e memória eterna. A dignidade se revela quando o coração, mesmo ferido, se abre à reconciliação e à confiança. A liberdade interior nasce do reconhecimento da própria fragilidade, convertida em força de renovação. O louvor, então, não é apenas palavra, mas caminho de existência plena. O humano cresce quando ama e serve, tornando-se reflexo da luz divina que tudo sustenta.

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Salmo Responsorial: 110(111) - 17.09.2025

 

Responsorium – De Psalmis 110 (111)

Inspirado no Evangelium secundum Lucam 7,31-35

R. Memor ero mirabilium tuorum, Domine.
Lembrarei das Tuas maravilhas, Senhor. (Sl 110,4)

1. Magnificata est in conspectu meo voluntas tua, et de iustitia tua loquebar in portis civitatis.
   A vontade do Senhor se manifestou diante de mim, e de sua justiça falarei nos portões da cidade. (Sl 110,2)

2. Memor ero mirabilium tuorum, Domine: et justitia tua non discessit ab ore meo.
   Lembrarei das Tuas maravilhas, Senhor, e a Tua justiça não se apartou da minha boca. (Sl 110,4)

3. Misericordia et veritas obviaverunt sibi; iustitia et pax osculatae sunt.
   Mercê e verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram. (Sl 110,8)

4. Fidelis in omnibus mandatis tuis: sapientiam et prudentiam ostendisti populo tuo.
   Fiel em todos os Teus mandamentos, mostraste sabedoria e prudência ao Teu povo. (Sl 110,10)

Reflexão:
O Salmo nos lembra que a sabedoria se revela nos frutos da vida íntegra e fiel. Assim como a geração de Lucas 7,31-35 rejeitava tanto a austeridade quanto a proximidade, somos convidados a reconhecer a manifestação do divino em todas as formas. A justiça, a paz e a verdade não existem como ideias distantes, mas como princípios que orientam escolhas conscientes. Cada gesto que reflete compaixão e liberdade interior torna-se testemunho da sabedoria viva. O ser humano, ao agir com responsabilidade e discernimento, participa de um movimento que une liberdade, dignidade e evolução ética, tornando-se reflexo do absoluto na realidade concreta.

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